DESTA VEZ FEZ-SE JUSTIÇA
22 de Julho, 2011Iva Delgado e Frederico Delgado Rosa, filha e neto do general Humberto Delgado, respectivamente, afirmaram que a absolvição dos arguidos no caso Filha Rebelde é uma sentença histórica.Os três arguidos do processo "Filha Rebelde” foram absolvidos pelo Tribunal Criminal de Lisboa dos crimes de difamação e ofensa à memória de pessoa falecida.
Na leitura da sentença, o juiz António Passos Leite afirmou que «a crítica pública deve ser um direito e não um risco».
Iva Delgado, que com o filho assistiu hoje à leitura da sentença, em Lisboa, disse ter apreciado sobretudo esta frase do juiz, porque revela que a História «tem a sua própria dinâmica, não pode estar cingida ao jurídico».
Em causa neste processo está uma peça de teatro, "A Filha Rebelde", estreada no Teatro Nacional D. Maria II em 2007, sobre a filha do último director da PIDE, Fernando Silva Pais.
Os três arguidos eram Margarida Fonseca Santos, autora do texto da peça, Carlos Fragateiro e José Manuel Castanheira, directores daquele teatro nacional à data da estreia da peça.
Os arguidos eram acusados dos crimes de difamação e ofensa à memória de pessoa colectiva, por familiares do último director da PIDE, que se queixaram que a peça responsabilizava Silva Pais pelo homicídio do general Humberto Delgado.
Iva Delgado afirmou que o assassinato de Humberto Delgado é um crime «que ficou como marca do regime» de Salazar.
À saída do tribunal, Frederico Delgado Rosa manifestou-se visivelmente emocionado com o desfecho deste processo.
O historiador afirmou que «a democracia e a justiça tinham maltratado Humberto Delgado», porque «ilibaram todos os responsáveis pelo seu assassinato».
Este «dia histórico» resulta numa «reconciliação com a memória» do «general sem medo», sublinhou.
Dos queixosos, a única que marcou presença em tribunal foi Berta Silva Pais Ribeiro, sobrinha de Silva Pais, que se recusou a prestar declarações.
A advogada dos assistentes recusou-se também a dizer aos jornalistas se vai ou não recorrer da sentença.
Os familiares de Silva Pais pediam uma indemnização de 30 mil euros.
Lusa/SOL
Na leitura da sentença, o juiz António Passos Leite afirmou que «a crítica pública deve ser um direito e não um risco».
Iva Delgado, que com o filho assistiu hoje à leitura da sentença, em Lisboa, disse ter apreciado sobretudo esta frase do juiz, porque revela que a História «tem a sua própria dinâmica, não pode estar cingida ao jurídico».
Em causa neste processo está uma peça de teatro, "A Filha Rebelde", estreada no Teatro Nacional D. Maria II em 2007, sobre a filha do último director da PIDE, Fernando Silva Pais.
Os três arguidos eram Margarida Fonseca Santos, autora do texto da peça, Carlos Fragateiro e José Manuel Castanheira, directores daquele teatro nacional à data da estreia da peça.
Os arguidos eram acusados dos crimes de difamação e ofensa à memória de pessoa colectiva, por familiares do último director da PIDE, que se queixaram que a peça responsabilizava Silva Pais pelo homicídio do general Humberto Delgado.
Iva Delgado afirmou que o assassinato de Humberto Delgado é um crime «que ficou como marca do regime» de Salazar.
À saída do tribunal, Frederico Delgado Rosa manifestou-se visivelmente emocionado com o desfecho deste processo.
O historiador afirmou que «a democracia e a justiça tinham maltratado Humberto Delgado», porque «ilibaram todos os responsáveis pelo seu assassinato».
Este «dia histórico» resulta numa «reconciliação com a memória» do «general sem medo», sublinhou.
Dos queixosos, a única que marcou presença em tribunal foi Berta Silva Pais Ribeiro, sobrinha de Silva Pais, que se recusou a prestar declarações.
A advogada dos assistentes recusou-se também a dizer aos jornalistas se vai ou não recorrer da sentença.
Os familiares de Silva Pais pediam uma indemnização de 30 mil euros.
Lusa/SOL
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