| Eurodeputados desafiados a cortar os seus próprios salários |  |  |
| Sexta, 16 Setembro 2011 17:04 |
 No quadro das 100 propostas de alteração ao Orçamento Europeu que apresentou no Parlamento Europeu, Miguel Portas propôs aos eurodeputados que cortem 25 por cento das suas próprias “despesas gerais” livres de impostos. Na primeira vez em que os 27 governos dos Estados membros da União Europeia só propuseram cortes durante as negociações orçamentais em curso, Miguel Portas desafiou os seus colegas membros do Parlamento a alargarem esses cortes aos seus próprios proveitos em vez de os imporem, como têm previsto, em rubricas como a distribuição de fruta e leite nas escolas, o combate às alterações climáticas, investigação e inovação, formação, política de coesão e desenvolvimento regional. A proposta de Miguel Portas relativa às despesas gerais dos eurodeputados soma-se a outras anteriores no mesmo sector, que mantém, defendendo o congelamento de salários e as viagens aéreas em classe económica, salvo em casos específicos. “A novidade que proponho é cortar em 25 por cento, cerca de mil euros por mês, o subsídio de despesas gerais que os eurodeputados têm para as suas despesas de escritório”, explicou Miguel Portas. Esse subsídio ascende a cerca de 51 mil euros cada um por ano, livres de qualquer tipo de imposto. Estas verbas, acrescentou, destinam-se a ser aplicadas em produtos “que vão desde uma resma de papel a um Ipad ou um Iphone; num contexto como o que atravessamos um corte de 25 por cento, de mil euros por mês, continua a permitir aos deputados terem as suas condições técnicas de trabalho sem grandes dificuldades ou perdas além de ter pelo menos um valor simbólico real e um valor orçamental que não é negligenciável”. |
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