sábado, 5 de março de 2011

Trabalhadores sem-terra dão exemplo de agricultura

27 de fevereiro de 2011 |


A maniva da macaxeira se espalha embaixo do solo. Cresce, fica firme, difícil de arrancar. Tal qual a planta, o plantador cria raízes na terra semeada que um dia foi improdutiva. Acima do chão, rama a abóbora, o feijão, a batata, nasce a esperança. O milho deflora a superfície como um dedo em riste para indicar que ali tem mãos de um trabalhador. O abacaxi coroa a nobre peleja, maracujás explodem em bolhas para se amostrar junto a cajus e mangas. O laranjal floresce e exala o cheiro da reforma agrária no ar.
Uma semana após denunciar a venda de lotes, a Gazeta voltou à zona rural de Messias, Murici e Branquinha para mostrar que nem só de trambiques e golpistas vivem os assentamentos do Estado. Pelo contrário, muita gente honesta irriga dezenas de tarefas com o “suor do couro”. É o caso do agricultor Reginaldo Guilherme da Silva, 61 anos, que sofreu 17 ações de despejo, mas hoje finca a enxada no próprio torrão, no assentamento Flor do Bosque, em Messias.
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http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=179102&ass=11&data=2011-02-27

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