terça-feira, 31 de maio de 2011

O robô e a máquina de propaganda

O robô e a máquina de propaganda
30 de Maio, 2011por José António Saraiva
A máquina do Governo dispõe de uma redacção que ataca os artigos e os colunistas considerados hostis.Muitas vezes fala-se da ‘máquina de propaganda’ do Governo socialista. Mas nunca houve uma tentativa séria de investigar como funciona, que métodos utiliza, quantas pessoas envolve, quem a dirige, etc.
Vou dizer o que sei.
Essa máquina desdobra-se por várias frentes. Tem uma espécie de redacção central, que funciona como a redacção de um jornal, cuja missão é fazer constantemente contra-propaganda. Dispõe de um blogue chamado Câmara Corporativa (http://corporacoes.blogspot.com) e está permanentemente atenta a tudo o que se publica, desmentindo as notícias consideradas negativas para o Governo.
Além disso, critica artigos de opinião publicados nos jornais, rebatendo os argumentos e, por vezes, ridicularizando ou desacreditando os seus autores.
Mobiliza pessoas para intervir nos fóruns tipo TSF que hoje existem em todas as estações de rádio e TV.
Selecciona na imprensa internacional notícias, artigos ou entrevistas favoráveis ao Governo português e põe-nos a circular entre jornalistas e colunistas ‘amigos’.
É por esta última razão que vemos às vezes opiniões publicadas em obscuros órgãos de comunicação estrangeiros citadas em Portugal por diversas pessoas como importantes argumentos.
Outra vertente são as relações com jornalistas. Há uma rede de jornalistas ‘amigos’ e a coisa funciona assim: um assessor fala com um jornalista amigo e dá-lhe determinada informação. Chama-se a isto ‘plantar uma notícia’ – e todos os Governos o fazem. Só que, uma vez a notícia publicada, às vezes com pouco destaque, os assessores telefonam a outros jornalistas e sopram-lhes: «Viste aquela notícia no sítio tal? Olha que é verdade! E é importante!». E assim a notícia é amplificada, conseguindo-se um efeito de confirmação.
Umas vezes as notícias plantadas são verdadeiras, outras vezes são falsas. O Expresso, por exemplo, chegou a publicar em semanas consecutivas uma coisa e o seu contrário. Significativamente, o que estava em causa era Teixeira dos Santos, que o PS queria queimar.
E constata-se que as notícias desagradáveis para a oposição têm mais eco do que outras. Veja-se a repercussão que teve uma carta de António Capucho publicada no SOL, que era um documento interessante mas não tinha a relevância que acabou por ter. A máquina de propaganda amplifica as notícias que interessam ao Governo.
Em seguida, os comentadores colocados pelo PS nos vários programas de debate que hoje enxameiam as televisões repetem os argumentos convenientes. José Lello, Sérgio Sousa Pinto, Emídio Rangel, Francisco Assis, etc., repetem à saciedade, às vezes como papagaios, as mesmas ideias. E mesmo António Costa, na Quadratura do Círculo, um programa de características diferentes, não foge à regra: nunca o vi fazer uma crítica directa a Sócrates. Mas vi-o fazer uma crítica brutal a Teixeira dos Santos, na tal altura em que começou a cair em desgraça.
As únicas situações em que as coisas fugiram do controlo da máquina socrática foram os casos Freeport e Face Oculta. Só que aí era impossível abafá-los. E para os combater foram lançadas contra-campanhas, como expliquei noutros artigos. E houve pessoas que pagaram por isso.
A par das relações com os jornalistas, que se processam diariamente, há outro aspecto decisivo que passa pelo controlo dos principais meios.
A tentativa de comprar a TVI falhou, mas José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes foram afastados e a orientação editorial da estação mudou. José Manuel Fernandes foi afastado do Público, e a orientação do jornal também mudou. Medina Carreira foi afastado da SIC. O SOL foi alvo de uma tentativa de asfixia. E estes são apenas os casos mais conhecidos.
Por outro lado, o Governo soube cultivar boas relações com os patrões dos grandes grupos de media – a Controlinvest, a Cofina e a Impresa –, também como consequência das crises financeiras em que estes se viram mergulhados.
Podemos assim constatar que, das três estações de TV generalistas, nenhuma hoje é hostil ao Governo. A RTP é do Estado, a TVI – que era muito crítica – foi apaziguada, a SIC tem--se vindo a aproximar do Executivo. Ora isto é anormal na Europa. Em quase todos os países há estações próximas da esquerda, há estações próximas da direita, há estações próximas do Governo, há estações próximas da oposição. Em Portugal é diferente.
Ainda no plano da contra-propaganda, já falei noutras alturas da técnica do boomerang. Como funciona? Quando alguém da oposição (regra geral, o líder do PSD) diz qualquer coisa passível de exploração negativa, toda a máquina se põe a mexer para usar essa ideia como arma de arremesso contra quem a proferiu.
Passos Coelho diz que quer mudar certas regras na Saúde – e logo Francisco Assis, Silva Pereira, Vieira da Silva, Jorge Lacão ou Santos Silva, os gendarmes de serviço, vêm gritar: «O PSD quer acabar com o Serviço Nacional de Saúde!». Passos Coelho diz qualquer coisa sobre as escolas públicas e as privadas – e lá vêm os mesmos dizer: «O PSD quer acabar com o ensino público gratuito!». Passos Coelho diz que quer certificar as ‘Novas Oportunidades’ – e os mesmos repetem: «O PSD ofendeu 500 mil portugueses!». E, no final, todos dizem em coro: «O PSD quer acabar com o Estado Social!».
Passos Coelho não soube lidar com isto de início. E, perante estes ataques, acabou muitas vezes por bater em retirada. Propôs uma revisão constitucional e recuou. Outras vezes explicou-se em demasia. E com isso deu uma ideia de impreparação e falta de convicção, que só recentemente conseguiu corrigir.
Mas a máquina não fica por aqui. Tem muitas outras frentes de combate. Os assessores do primeiro-ministro organizam dossiês para cada ministro, dizendo-lhes como devem reagir perante o que diariamente é publicado na imprensa. Assim, bem cedo pela manhã, um assessor telefona a um ministro, faz-lhe uma resenha da imprensa e diz-lhe o que ele deve responder a esta e àquela pergunta.
Claro que há ministros que não aceitam este paternalismo. Que querem ter liberdade para responder pela sua cabeça. Mas esses ficam logo marcados. Admito que Luís Amado não aceite recados, estou certo de que Campos e Cunha não os aceitou, Freitas do Amaral também não. Mas a maioria dos outros aceitou-os ou aceita-os, até para tranquilidade própria: assim têm a certeza de não cometer gaffes e não desagradar ao primeiro-ministro.
E já não falo nos boys colocados em todos os Ministérios e em todas as administrações das empresas públicas e que funcionam como correias de transmissão da opinião do Governo. Rui Pedro Soares é o caso mais conhecido. Mas obviamente não é o único. Eles estão por toda a parte. Muitas vezes nem têm posições de grande relevo. Mas o facto de se saber que são os porta-vozes do poder confere-lhes importância acrescida, porque as pessoas receiam-nos.
Como resultado de tudo isto, muita gente, mesmo dentro do PS, tem medo. Evita falar. No congresso socialista, que mais parecia um encontro da IURD, vimos pessoas respeitáveis participar alegremente na farsa sem um gesto de distanciação. Chegou a meter dó ver António Costa, António Vitorino, o próprio Almeida Santos, envolvidos naquela encenação patética.
Que foi produzida como uma super-produção, com sofisticados meios audiovisuais. Quando Sócrates começou a proferir a primeira das três últimas frases do seu último discurso, uma música ‘heróica’ começou a ouvir-se baixinho. E foi subindo, subindo de tom – e quando Sócrates acabou de falar a música estoirou, as luzes brilharam, não sei se houve fogo preso mas podia ter havido, choveram flores, foi a apoteose.
Quem dirigirá esta poderosa e bem oleada máquina de propaganda e contra-propaganda?
Haverá certamente um núcleo duro, ao qual não serão alheios aqueles que dão a cara nos momentos difíceis: Francisco Assis, Jorge Lacão e os três Silvas: Vieira da Silva, Augusto Santos Silva e Pedro Silva Pereira.
Há quem fale numa personagem misteriosa, sibilina, que não gosta dos holofotes e que dá pelo nome de Luís Bernardo. Actualmente é assessor de Sócrates, antes foi assessor de Carrilho na Cultura. Pedro Norton, actual número 2 da Impresa e seu amigo, diz que ele é «o homem mais inteligente que conhece».
Acontece que uma máquina política pode ser muito boa, pode estar muito bem oleada, pode funcionar na perfeição, mas tem sempre um ponto fraco: depende em última análise da performance de um homem.
Durante anos essa performance foi quase perfeita – por isso chamei a Sócrates um ‘robô político’. Ora esse robô, agora, começou a falhar. E a derrota televisiva perante Passos Coelho pode ter posto em causa toda a engrenagem. O robô engasgou-se, exaltou-se, esteve à beira de colapsar.
E quando isso acontece não há máquina de propaganda que valha.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

FAZ TEMPO QUE PROCURO ESTA FOTO...PARA OFERECER AOS MEUS AMIGOS LEITORES

Fotos de Fotos de cartelera – Sonico

Porque se indignam os Espanhois?

RSS Monde

Pourquoi les Espagnols s'indignent

Le Point.fr- Publié le 25/05/2011 à 10:49 - Modifié le 25/05/2011 à 12:13

Depuis plusieurs jours, des dizaines de milliers de personnes occupent la place principale de Madrid. Rencontre.

    Pourquoi les Espagnols s'indignent
    Les jeunes Madrilènes insistent pour camper sur la Puerta del Sol et ne plus en bouger.© Pierre-Philippe Marcou / AFP
    • Click here to find out more!
    Tout a commencé par un "sit-in" improvisé par de jeunes Madrilènes, une initiative vaguement lancée via Facebook, qui s'est soldée le 15 mai par une intervention policière. Mais ces mêmes jeunes insistent, installent des tentes sur la Puerta del Sol, le centre névralgique de Madrid, pour y camper et ne plus en bouger. Ils s'autobaptisent les "Indignados", les Indignés. Indignés contre la précarité, les 5 millions de chômeurs, des hommes politiques "impuissants et corrompus" et "à genoux devant ceux qui réellement gouvernent, les banques et les marchés financiers". À l'origine, il s'agit d'attirer l'attention à la veille des municipales et des régionales partielles. Mais alors que le mouvement connaît une ampleur inespérée (environ 70 villes du pays), ces Indignés décident de rester, d'élaborer des propositions "pour changer les relations entre les citoyens et la politique". Ils ont promis de lever le camp dimanche 29 mai, mais veulent que le mouvement se pérennise à travers des assemblées de quartier.
    Fernando, 34 ans
    Ce guitariste de flamenco, originaire de Carthagène, s'est toujours fait appeler le "lièvre de Murcie". Il a roulé sa bosse un peu partout dans le pays, de Barcelone à Séville, et dit jouer aussi bien dans le métro que dans un cabaret ou un tablao pour touristes. De passage à Madrid depuis un mois, le campement de la Puerta del Sol lui a fait l'effet d'un coup de coeur. "Quand je suis arrivé ici, j'ai su que c'était l'endroit que je cherchais. J'en ai assez de ce système politique à deux partis, où les leaders et les programmes sont interchangeables. Le citoyen a été laissé de côté. Voilà pourquoi je campe ici." Fernando passe ses journées à égayer l'atmosphère en jouant et en chantant du flamenco. "C'est ma façon à moi d'aider, de mettre du baume au coeur à tous ceux qui, des journées entières, s'épuisent dans des assemblées."
    Juan Vicente, 18 ans
    Né à Madrid de parents péruviens, ce jeune étudiant dans un institut professionnel de commerce a pris fait et cause pour le mouvement des Indignés. Il vit avec sa mère à Alcorcon, dans la banlieue ouest de la capitale et c'est avec elle qu'il a intégré l'initiative populaire. Elle participe activement à la commission "féministe". Lui se démène au sein de la commission "migrations". Il porte un badge "papiers pour tous". "Moi-même, je suis fils d'immigrés, et je ne peux accepter la façon dont les autorités traitent les sans-papiers. Ici, nous exigeons la fermeture des camps de détention et la fin de la traque policière contre des clandestins jusque dans le métro ou sur les chantiers." Juan Vicente est conscient que l'Espagne ne peut absorber davantage de main-d'oeuvre, surtout avec un chômage atteignant 21 %, mais, dit-il, "on doit avant tout traiter les sans-papiers comme des êtres humains, pas comme des criminels".
    Maria Victoria, 56 ans
    Cette ancienne militante de gauche dit avoir été émue lorsqu'elle a pour la première fois rendu visite au campement de la Puerta del Sol. Depuis, même si elle habite un peu loin, elle y vient tous les jours pour discuter, échanger, écouter. Et aussi participer aux assemblées générales, celle de 13 heures ou celle de 18 heures, en fonction de ses disponibilités. Pour cette professeur de lettres dans le secondaire, "c'est un immense bonheur de constater que j'avais fait fausse route sur cette jeunesse. Je les croyais apathiques, incapables de se révolter et de se prendre en main. Et les voici qui donnent un exemple au reste de l'Europe !" Maria Victoria va jusqu'à lâcher, un sourire en coin : "J'ai connu cela, maintenant je peux mourir. Car pour cette génération soi-disant sacrifiée, précaire et condamnée, c'est la preuve collective que l'on peut toujours changer le cours des choses."

    José Maria, 28 ans
    Chimiste qualifié dans un laboratoire, il émarge à 1 000 euros mensuels jusqu'à la fin de l'année. Et ne sait pas si son contrat sera renouvelé en 2012. Une situation presque banale en Espagne, où les deux tiers des jeunes diplômés espagnols sont au chômage ou dans une situation de précarité. Pour José Maria, la crise et la paupérisation des classes moyennes sont dues à l'irresponsabilité des banques et des marchés financiers. "Il s'agit là bien sûr d'un monstre informe difficile à attaquer. Moi, je ne suis pas contre le système de manière générale. Je veux la justice, comme ont réussi à le faire les Islandais : si des banquiers ou des financiers ont fauté, alors ils méritent une sanction judiciaire." José Maria est convaincu que la situation est mûre pour un mouvement citoyen qui oblige les hommes politiques à assumer leurs responsabilités et à se montrer "sévères" et "inflexibles" face au pouvoir de l'argent. "Mais, pour cela, nous devons poursuivre ce mouvement au-delà de ce campement."

    Juan, 34 ans
    Artiste, sculpteur établi à son compte, il fait partie des premiers à avoir investi la Puerta del Sol. Depuis, ce Madrilène de naissance y campe, participe aux commissions (celles de l'art, du respect ou des infrastructures) et aux assemblées générales, avec assiduité. Entre 2004 et 2008, Juan vendait ses oeuvres à Ibiza, et la vie lui souriait. Mais lorsque la crise est advenue, les problèmes financiers se sont accumulés ; il a dû rentrer à Madrid chez ses parents. La semaine dernière, une amie lui a parlé des Indignés. "Je pensais à une initiative de ce genre depuis longtemps. On en parlait dans les bars avec mes amis. Et soudain, je l'ai vue se réaliser sous mes yeux. Fascinant ! " Juan parle de l'influence des révolutions arabes, et surtout de la place Tahrir, au Caire. Le grand Satan pour lui, c'est le pouvoir financier. Il a rédigé l'un des slogans affichés sur un bâtiment de la place : "Banquiers, si on ne vote pas pour vous, pourquoi devez-vous nous gouverner ?".

    terça-feira, 24 de maio de 2011

    Texto apresentado a concurso no fugas "dicas dos leitores"



    MACEIÓ TERRA DO SOL
    Maceió a mais ocidental praia do Brasil esperou-me com surpresas e delícias do outro mundo. Mesmo em pleno Inverno foi um mês de descoberta e encantamento com uma temperatura amena e um sol maravilhoso a fazer lembrar o nosso verão. Uma trovoada repentina trouxe-me por momentos ao meu Alentejo, tão depressa veio como abalou.

    Estamos no litoral do nordeste nome que por si só evoca um mundo de muita pobreza e de muitas lutas. Esta região evocada nos filmes da minha juventude no “novo cinema brasileiro” de Glauber Rocha, exibidos no cine-clube local, transportam-me para as histórias do cangaço com o casal Lampião e Maria Bonita, ou para os livros de Jorge Amado ou ainda para os ensaios sobre a fome de Josué de Castro.

    Hoje, felizmente a realidade é outra e o progresso esta por todo lado, sobretudo no litoral onde florescem as oportunidades de formação e de trabalho.

    A norte fica Maragogi cidade do litoral perto de Pernambuco, transformada num polo turístico tradicional, muito procurada pelos europeus, sobretudo italianos e últimamente também por portugueses.

     Muitos são os resortes idênticos mas a minha opção de férias foi outra.

    Beneficiando do apoio dos amigos locais, Alice, Ariana e Maurício pude vivênciar de forma diferente esta região do Nordeste. Tendo alugado um T1 na orla costeira disfrutei não só das belezas naturais como da gastronomia e do contacto com as populações suas tradições e culturas.

    Maceió perservou as festas religiosas Juninas em honra de S. Pedro, Santo António e São João com forte pendor pagão. Perservou e cultiva uma vida cultural intensa promovida sobretudo pelo Serviço Social do Commércio (sesc), com particular enfâse na divulgação de cinema de autor, teatro experimental, literatura, música, dança, festivais diversos e actividades desportivas etc. www.sesc.com.br

    A visita às nove ilhas do rio Mundaú em barco de caracteristícas locais, o escuna, permite descobrir a restinga, um tipo de vegetação própia dos locais onde a água do rio se encontra com a do mar. Estes locais são os predilectos de uma fauna característica que faz as delícias da gastronomia regional, os peixes e os carangueijos. Estes escondem-se no mangue que jovens e menos jovens apanham das mais variadas maneiras. Os mariscos e o peixe mas também a carne entram na composição da cozinha local, uma outra descoberta que só este tipo de turismo permite descobrir. Visitar os restaurantes das Irmãs Rocha , o Peixarão e a Bodega do Sertão são locais obrigatórios para os amantes cultura culinária.

    Beba um choppe e petisque uma casquinha de siri ou uma carne de sol “na manteiga de garrafa” ao fim do dia em ambiente de festa ouvindo o último forró do “calcinha preta”. Mas todas as ruas e praças dispõem de pequenos restaurantes e barsinhos de ótima cozinha e “tira gosto” locais a preços muito convidativos.

    À noite no coqueirinho sentado na esplanada ao ar livre experimente um drink com sabor de frutas tropicais.

    O calçadão da orla marítima, motivo de orgulho dos maceioenses, é uma obra prima de bom gosto e de excelente arquitectura paisagística que facilita o envolvimento dos citadinos com o turista e deste com o pescador e o povo trabalhador que elege aquela praia e aquele calçadão como local de lazer e convívio.j.r.

    domingo, 22 de maio de 2011

    O DESESPERO!


    Foto retirada daqui:
    http://insustentavelbelezadosseres.blogspot.com/
    Os meus agradecimentos.

    Ao que isto chegou!?
    Usar as pessoas foi o doutoramento que Sócrates tirou nestes últimos seis anos.

    Exímio manipulador, durante estes últimos anos enganou todos. De PEC em PEC foi-nos enganando sobre o verdadeiro estado das finanças públicas.
    Depois de afirmar que não governava com o FMI , tornou-se não só um defensor acérrimo das suas medidas como se disponibilizou para as viabilizar  apresentando-se a candidato disposto a aplicá-las duramente sobre o povo, caso ganhe as eleições e seja nomeado pelo P.R.

    Envergonhou-nos e achincalhou-nos internacionalmente na apresentação pública dos resultados da negociação com a tróica.
    Manipular, manipular é a sua especialidade, qual menino mimado acusando sempre tudo e todos dos seus próprios desaires.

    O delírio paranóico tornou-se numa das principais características da sua personalidade.
    Este homem nem é um lider político nem um estadista! É um doente.
    Nós não precisamos de homens destes que, dizendo-se socialistas e amigos do povo nada mais tem feito do que preparar o terreno para nos entregar de bandeja, cada vez mais pobres, na mão do mundo da finança e do grande capital.
    Ele e os seus, ver discursos de Capoulas, Zorrinho e de outros perderam a decência e o decoro.
    Efectivamente o desnorte e a iminência de virem a perder os tachos e as influências no mundo dos negócios leva-os a dar cada vez mais tiros nos pés. Já sabiamos que se utilizavam muitas manhas para nos comícios se dar a ilusão de que eram muito participados mas, trazer emigrantes que não têm direito de voto nem percebem o portugues é um grande tiro nos pés  e mais uma "xico-espertice".
    Nunca como agora ele tinha ido tão longe na sua arte do engôdo e do "faz de conta" e só agora a campanhã começou. Só que desta vez é demasiado evidente e a comunicação social pegou no facto, tornando-o na chacota do primeiro dia de campanhã.
    Só resta saber qual a motivação destas pessoas, espero bem que não tenha sido a fome o elemento mobilizador. j.r.

    UM CASO A SEGUIR. PARA JÁ A FRANÇA LIVROU-SE DELE...

      

    L’Amérique à deux voix, par nos correspondants
    Lorraine Millot à Washington et Fabrice Rousselot à New York

    22/05/2011

    Ophelia tremblait, crachait et voulait vomir

    La femme de chambre qui accuse Dominique Strauss-Kahn de l’avoir agressée n’a pas immédiatement alerté ses collègues : elle s’était cachée dans un couloir, où elle a attendu que DSK quitte sa chambre et où une responsable d’étage l’a trouvée peu de temps après, rapporte John Solomon, investigateur au Center for Public Integrity dans un récit très détaillé publié par le Daily Beast. La collègue, venue inspecter l’étage, a tenté de calmer la jeune femme, comprendre ce qui s’était passé et l’a ramenée dans la suite 2806, raconte John Solomon, citant des « sources proches de l’enquête » (c’est à dire la police ou le bureau du procureur). Ophelia (le nom que la femme de chambre utilisait au Sofitel) tremblait et avait des nausées, a rapporté la supérieure qui l'a interrogée la première. Ophelia s’inquiétait aussi de perdre son emploi pour être entrée dans une chambre encore occupée par un client, selon ce même récit.
    La première collègue a ensuite appelé la responsable de toutes les femmes de ménage, qui a aussi interrogé Ophelia, avant d’alerter un agent de sécurité de l’hôtel. Celui-ci a mené un troisième interrogatoire, pendant lequel Ophelia « a semblé traumatisée, allant une fois aux toilettes pour essayer de vomir et crachant à plusieurs reprises sur le sol et les murs de la suite » poursuit John Solomon, citant toujours ses mêmes « sources ». L’agent a ensuite appelé le chef de la sécurité de l’hôtel, qui a tenté une quatrième fois d’interroger Ophelia, laquelle se montrait de plus en plus « traumatisée et malade », s’inquiétait du risque d’être licenciée et n’était pas sûre de pouvoir même porter plainte. Convaincu qu’il y avait bien eu agression, et que les quatre récits successifs d’Ophelia avaient été cohérents, le chef de la sécurité de l’hôtel a alors appelé la police, vers 13h30, une heure environ après les faits présumés.

    DEPOIS DOS PORTUGAS AS FEMMES DE CHAMBRES...

    naoincomodarfmiatrabalhar.gif

    FESTIVAL ISLÂMICO DE MÉRTOLA- AINDA PODE VISITAR DURANTE O DIA DE HOJE-DEPOIS SÓ DAQUI A DOIS ANOS I











    Posted by Picasa

    FESTIVAL ISLÂMICO DE MÉRTOLA- AINDA PODE VISITAR DURANTE O DIA DE HOJE-DEPOIS SÓ DAQUI A DOIS ANOS II







































    Posted by Picasa

    sábado, 21 de maio de 2011

    Despeça-se



    A escalada do desemprego continua. No primeiro trimestre deste ano eram já 688.900 as pessoas à procura de trabalho, o equivalente a uma taxa de desemprego de 12,4%, revelou ontem o Instituto Nacional de Estatística.
    Degradante, vergonhoso, criminoso, inaceitável. O país está falido, endividado e em recessão e mesmo assim considera-se normal “haver mãos desempregadas e terras por cultivar”.
    Com os meus agradecimentos a: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

    r

    ESTA É A VERDADEIRA VERGONHA NACIONAL!

    Día 01/04/2011
         
    Un antipático contra todos
    José Sócrates, primer ministro de Portugal
    El primer ministro portugués se parece a un conductor que avanza a toda velocidad por la autopista en dirección contraria, convencido que son todos los demás automovilistas los que se equivocan. Los gobiernos europeos y las instituciones comunitarias dan por hecho que Portugal no puede salir de la crisis sin asistencia financiera, pero José Sócrates les contradice a todos diciendo que que el país puede superar sus problemas con sus propias fuerzas. Después de ser derrotado en el Parlamento ha presentado su dimisión y ha lanzado a su partido, el socialista, de frente y a toda velocidad contra la oposición liberal-conservadora, esperando que en el último momento un volantazo de buena suerte le permita dar la vuelta a las encuestas y regresar victorioso. ver mais

    Un antipático contra todos

    NA MOUCHE...OREMOS



    COM OS MEUS AGRADECIMENTOS AO MEU AMIGO N.G..MANDE SEMPRE AMIGO! A PUTA PUBLICA  TEMAS IRREVERENTES E POLITICAMENTE INCORRECTOS...