sexta-feira, 25 de março de 2011

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Portugal reforça controlo e proibirá entrada de alimentos importados do Japão com níveis anormais de radioisótopos

Lisboa, 17 mar (Lusa) - Portugal vai reforçar os controlos radiológicos sobre os alimentos importados do Japão e, caso sejam detetados níveis anormais...
Portugal reforça controlo e proibirá entrada de alimentos importados do Japão com níveis anormais de radioisótopos
Portugal reforça controlo e proibirá entrada de alimentos importados do Japão com níveis anormais de radioisótopos
Lisboa, 17 mar (Lusa) - Portugal vai reforçar os controlos radiológicos sobre os alimentos importados do Japão e, caso sejam detetados níveis anormais de radioisótopos, a entrada desses produtos no país será interditada, disse hoje à Lusa Pedro Rosário, da Direção-Geral da Saúde.
A Comissão Europeia, através da Direção-Geral da Saúde e dos Consumidores, emitiu uma recomendação aos Estados-membros para que "aumentem os controlos que existem sobre os alimentos importados daquela zona", explicou.
Pedro Rosário salientou que esses controlos já existem e os níveis máximos de radioisótopos já estão estabelecidos há muito tempo no plano internacional, pelo que o Japão aplica as mesmas regras nas suas exportações.
A mesma recomendação exorta os países europeus a reportar quaisquer valores anormais que sejam encontrados à Comissão Europeia, que tratará de centralizar e difundir essa informação.
"Esta medida [reforço] já estava a ser ponderada e, face às recomendações da Comissão Europeia, esse reforço será implementado assim que for possível", disse o responsável à agência Lusa, sem se comprometer com prazos, adiantando apenas que será "muito brevemente".
Em Portugal, o processo está a ser coordenado pela Comissão Nacional para Emergências Radiológicas (CNER), órgão dirigido pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e que integra a DGS e outras entidades com competências na matéria.
"Esta comissão [CNER] é que irá emitir recomendações às entidades competentes em termos de controlo sobre os alimentos", especificou.
Quanto aos produtos alimentares provenientes do Japão que possam apresentar alguma contaminação, só os que sejam produzidos na zona circundante da central nuclear estão sob alerta.
Pedro Rosário salvaguarda no entanto que, "à medida que forem surgindo novos dados, serão atualizadas as zonas consideradas de possível contaminação".
AL.
Lusa/Fim

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