sábado, 9 de abril de 2011

Islandeses ameaçam dizer "não" aos credores pela segunda vez - Mundo - PUBLICO.PT

Campanha pelo não, no referendo de 2010


David contra Golias e consta na Bíblia que David ganhou...


O sector financeiro islandês cresceu como uma bola de sabão, expandindo-se para o estrangeiro, durante o boom do crédito: chegou a ser 11 vezes maior do que a economia do país, adianta a Reuters. Estes bancos eram demasiado grandes para serem salvos pelo Estado - a Islândia distingue-se por ter sido o país que deixou os seus bancos falir. Apenas conseguiu garantir os depósitos nacionais, quando o país se transformou no primeiro da Europa Ocidental a ter de pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional na actual crise.

Os depósitos de estrangeiros foram reembolsados pelos respectivos governos - 3,9 mil milhões de euros -, que agora os querem cobrar a Reiquejavique. O acordo que poderá ser rejeitado permite escalonar o pagamento da dívida até 2045, com uma taxa de juro de 3,3 por cento ao Reino Unido e de três por cento no caso da Holanda. Uma parte será paga com a venda dos activos do Landsbanki, mas não se sabe ainda quanto será - embora os partidários do "não" defendam que deveria chegar para o reembolso.

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