sexta-feira, 26 de novembro de 2010

GREVE GERAL E A EUROPA

Ontem, dia 24 de Novembro realizou-se a 2 ª greve nacional depois do 25 de Abril de 1974. Como costume,sempre que há luta de trabalhadores, hoje só se falava do número de aderentes. Apenas posso dizer o que vi e li e que não foi desmentido. Estive ontem em Lisboa e realmente não vi autocarros, os comboios e o metro não funcionavam. Na comunicação social, jornais como o Diário de Noticias e o Público, assim como a RTP 1, orgãos de comunicação insuspeitos do ponto de vista do poder, reconheciam  uma paragem total de inúmeros serviços públicos e paragem significativa no privado. Efectivamente além dos transportes terrestes também os transportes marítimos e fluviários estiveram paralisados, assim como as escolas, hospitais, correios, etc. As organizações sindicais, CGTP e a UGT promotoras da paralisação falam em 3 milhões e não tenho razões para não acreditar.

Entretanto na Inglaterra os estudantes combatem na rua pelos seus direitos. Está em causa um aumento muito significativo das propinas que podem chegar aos 10 000 euros. A França fez greve geral e manifestações de rua contra a mudança da idade da reforma para os 62 anos. Na Grécia preparam-se novas manifestações de rua.

Por essa Europa fora luta-se contra a política de enfraquecimento das conquistas do pós guerra e contra as politicas de defesa do grande capital e do mundo financeiro. Este não tem pátria é uma carraça gorda que suga em todo o mundo aqueles que produzem e que trabalham.

Aqui fica a minha pergunta do dia: porque tardamos em unir as organizações que, nos diversos países  representam os que trabalham e produzem riqueza sem ser de forma especulativa, para um grande movimento de repúdio pelas políticas que a UE promove.?

Jr

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