segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Quase metade dos deficientes visuais depende de prestações sociais


Segundo o estudo, 60% dos deficientes visuais têm dificuldade em andar em espaços públicos Paulo Pimenta/Arquivo


Muitos vivem isolados, são dependentes de terceiros e vivem em dobro o flagelo do desemprego. Este é o retrato dos deficientes visuais em Portugal, traçado pela Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (Acapo). Um estudo realizado pela associação revela que quase metade dos deficientes visuais, 49%, depende de prestações sociais para viver.
O documento, apresentado nesta segunda-feira em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, traça um retrato “preocupante” dos deficientes visuais, explica Paulo Pedroso, professor de sociologia no ISCTE e coordenador do estudo.
A taxa de emprego dos cegos e amblíopes em idade activa é metade (32,9%) da taxa de emprego nacional (62,9%). Já a taxa de desemprego é quase o dobro da que se regista entre a restante população – no primeiro trimeste deste ano, 29% dos invisuais não tinha trabalho, enquanto que a taxa nacional era de 15,6%.
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