domingo, 30 de dezembro de 2012

Braille, uma revolução - Opinião e Notícia

Braille, uma revolução - Opinião e Notícia



Sugestão do Leitor

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Imigrantes romenos explorados na apanha da azeitona no Alentejo .- um artigo e dois post em blogues...


Recrutados por organizações do próprio país, chegam com a promessa de salários de 800 euros. Muitos passam fome, são maltratados e regressam sem um tostão

Durante um interrogatório realizado no Tribunal de Serpa, no passado dia 7, a oito cidadãos romenos que vinham acusados do crime de tráfico de pessoas, foram ouvidos vários trabalhadores sequestrados oriundos deste país do Leste europeu e um deles relatou ter perdido 23 quilos por força dos maus tratos que recebeu e da fome a que foi sujeito durante várias semanas.
"Estava um farrapo humano", descreveu uma das pessoas presentes na audição dos testemunhos que contribuíram para a prisão preventiva de quatro dos oito indivíduos detidos pela Polícia Judiciária em Aljustrel.
Este exemplo reflecte uma persistente realidade no dia-a-dia dos imigrantes romenos que rumam ao Alentejo no início do Outono, contratados por compatriotas seus para trabalhar durante dois ou três meses na apanha da azeitona. O seu número cresce de ano para ano, à medida que aumenta a produção nos novos olivais intensivos, assim como os casos de exploração de mão-de-obra, sem que as autoridades portuguesas se decidam a "recebê-los em condições dignas", protesta Sérgio Engana, presidente da Junta de Freguesia da Salvada no concelho de Beja. Há três anos a esta parte que se insurge contra a situação degradante de ver cidadãos romenos que chegam à sua terra a alimentarem-se do que é deitado nos contentores do lixo, enquanto outros se colocam à porta de estabelecimentos comerciais a pedir dinheiro para comprar pão.

SILÊNCIO DO CORO DOS ESCRAVOS
Há 13 horas Atenta Inquietude

À atenção dos senhores jornalistas
Há 14 horas Balanced Scorecard

Público-Desenho de Susa Monteiro

Público

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

"Queen of Katwe" Ugandan Chess Star: Phiona Mutesi


BE diz que sempre que Passos anuncia fim da crise, seguem-se mais sacrificios - Politica - DN

BE diz que sempre que Passos anuncia fim da crise, seguem-se mais sacrificios - Politica - DN

O coordenador do BE afirmou hoje que os portugueses já conhecem a "habilidade" do primeiro-ministro de prometer o fim da crise e isso se traduzir em mais sacrifícios, num comentário à mensagem de Natal de Passos Coelho.

"Não é a primeira vez que Pedro Passos Coelho promete o fim da crise e, sempre que o fez, ficou sempre por cumprir esta promessa e foi sempre mais austeridade e mais sacrifícios aquilo que se seguiu. Os portugueses conhecem esta habilidade de Pedro Passos Coelho", disse João Semedo à Lusa.
Assim, para o Bloco de Esquerda, neste Natal, o primeiro-ministro voltou mais uma vez a prometer "prosperidade e felicidade, mas os portugueses bem sabem que, em 2013, o que terão será mais impostos, mais sacrifícios, mais desemprego mais pobreza", além de "um corte generalizado nas pensões, e um corte muito profundo no orçamento dos serviços públicos, na escola pública e no serviço nacional de saúde", que o Governo "está a preparar".
João Semedo insistiu ainda em que "não é verdade", ao contrário do que afirmou o primeiro-ministro, "que a austeridade e os sacrifícios estejam a ser repartidos por igual".
"Pedro Passos Coelho e o seu Governo têm protegido os bancos e os mais poderosos, e têm sobretudo sacrificado os mais de três milhões de portugueses que têm rendimentos inferiores a 400 euros. Essas têm sido as principais vítimas da crise e os principais sacrificados pela política de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas", sublinhou, considerando que, hoje, o primeiro-ministro tratou esses mais de três milhões de portugueses "como se de ricos se tratassem".

PCP alerta para "avalanche de novos pobres" no Porto e questiona Governo - JN

PCP alerta para "avalanche de novos pobres" no Porto e questiona Governo - JN

Num conjunto de quatro perguntas dirigidas ao ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, o PCP refere que, depois de se ter reunido com instituições do Porto como a Associação de Educação e Desenvolvimento Social e o Coração da Cidade, verificou-se que "há um agravamento significativo da pobreza, da miséria e há cada vez mais famílias, que até há bem pouco tempo estavam estruturadas, que não conseguem cumprir os seus compromissos".

Por isso, o deputado comunista Jorge Machado colocou várias perguntas ao Governo, questionando "por que razão a Segurança Social não estabelece novos protocolos com as instituições face ao agravamento gritante da situação social" e que medidas vai o ministério tomar para responder "ao aumento da pobreza no distrito do Porto".

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

AINDA O DIA INTERNACIONAL DE MIGRANTES 18-12

Biutiful


SE GOSTA DE CINEMA CONHEÇA ESTE SITE.
SE QUIZER CONHECER MELHOR COMO A EUROPA NÃO CUIDA DOS MIGRANTES E NÃO RESPEITA OS DIREITOS HUMANOS VEJA AQUI

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

DIA INTERNACIONAL DO MIGRANTE 18-12

NUNCA SERÁ DEMAIS DENUNCIAR ESTAS SITUAÇÕES...

Prometiam-lhes o "paraíso" mas viram o Inferno no Alentejo

 
ler tudo aqui
Para lá do medo das retaliações - as redes de contornos mafiosos não perdoam - há outro medo maior: a intervenção das autoridades portuguesas por se encontrarem em situação ilegal, e a falta de condições para suportar os encargos com as despesas no Hospital de Beja. O desespero em que vivem impeliu-os a falar. Querem libertar-se da pressão de quem os obriga a um trabalho sem direitos e ainda por cima sujeito a extorsão de parte do que ganha, cerca de 30 euros por dia. A esposa, Lenuta Beleci, de 42 anos, teve o acidente na véspera do seu aniversário. As cicatrizes vão acompanhá-la toda a vida, nas duas pernas e numa omoplata. Procuraram Portugal pensando numa vida melhor, no "paraíso" diz ela, tentando sorrir. Ficaram cheios de dívídas." Fomos nós que pagámos o funeral e a trasladação do corpo para a Roménia". O que esperam agora é regressar o mais depressa possível à sua terra. Mas não podem por causa dos tratamentos de Lenuta. Deixam um agradecimento "do coração" ao médico que tratou deles e às enfermeiras do Hospital de Beja. "Ali fomos iguais aos portugueses".

A exploração desenfreada de que são vítimas impõe-lhes tarefas violentas sem direito a seguro de trabalho, segurança social, subsídio de férias e de Natal. O ordenado fica-se pelo mínimo nacional, por 8, 10 ou 12 horas de trabalho, seis dias por semana, muitas vezes aos domingos e feriados.

Alberto Matos, dirigente da Solidariedade Emigrante (Solim), tem sido testemunha ao longo dos últimos anos de casos dramáticos que vão desde o internamento no Hospital de Beja por exaustão, vítimas de ataques cardíacos e AVC devido aos longos e violentos períodos de trabalho sem descanso, classifica a presença de imigrantes oriundos de países comunitários como "a última moda". Ao abrigo dos acordos de livre circulação na União Europeia, podem permanecer legalmente até três meses, sem comunicar a sua presença às câmaras municipais. Fazem uma campanha agrícola de dois meses em Portugal, dois meses em Espanha, dois meses em França, "sem contratos nem horários de trabalho, nem salário mínimo".
Veja e ouça mais sobre direitos humanos e migração

SUGESTÃO DE PRENDA DE NATAL DO AUTOR DO BLOGUE "ATENTA INQUIETUDE"

"Na verdade, acho que poderia ser mesmo uma boa ideia oferecer tempo às pessoas. É isso, este Natal podíamos poupar nos euros e oferecer tempo, tenho quase a certeza de que as pessoas vão gostar.

Bom Natal. Com tempo".
ver aqui

"Mass Murder" nas escolas: aconteceu...mais uma vez!

http://cafehistoria.ning.com/mass-murder-nas-escolas



Historiador Francisco Carlos Teixeira, professor de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro, analisa os “mass murder” nas escolas americanas.
...

Neste contexto – como também dos assassinatos de massa na Noruega e na Alemanha – os “especialistas” trataram de construir, rapidamente, análises e perfis “pessoais”, buscando descobrir o que, na personalidade do perpetrador, originou os ataques. Assim, uma “cliniquização” ( ou uma explicação psicologizante ) do atacante – família desfeita, distúrbios mentais, uso de drogas – é imediatamente aventada. Embora, paradoxalmente, os próprios colegas digam que eram “excêntricos” talvez, mas não mais do que boa parte do alunado – e que não mata colegas!
Assim, a sociedade e suas instituições, em especial as escolas, seriam poupadas de quaisquer responsabilidades na irrupção de um surto psicótico na pessoa do atacante. Em suma, estaríamos verdadeiramente buscando as respostas certas no lugar/pessoas certas? Ou, num movimento rápido de ocultamente do massacre que se passa nas escolas, estaríamos ocultando a dimensão social dos “mass murder” e de seus íntimos imbricamentos com o clima mental e emocional existente nas escolas?
É comum ouvirmos, e depois de 38 anos de magistério pude, eu mesmo, vivenciar e acompanhar casos seguidos de stress coletivo, cólera, mágoas e ira entre alunos e seus colegas, professores e alunos, bem como professores e seus colegas, funcionários e, até mesmo, pais e professores. Algumas vezes, incluindo o Brasil, com desdobramentos de violência física.
Não seria o caso de pensarmos a instituição escolar em seu conjunto? E isso seria muito especialmente verdadeiro para o caso norte-americano.
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Um massacre oculto
Desde o ataque de Columbine High School (que não foi nem o primeiro e nem o mais letal dos ataques) até o atual ataque em Sandy Hook, as escolas são palco, alvo e/ou causação de súbitas explosões de raiva e ira. Sabemos todos – e isso não é um apanágio dos Estados Unidos – a escola, mesmo com escolas de ensino básico, e particularmente nas escolas para adolescentes – como as chamadas “High school” norte-americnas – são lugares onde o assédio moral, social (e mesmo sexual) pode ser intenso, cruel e, mesmo, levar a uma aniquilação do próprio eu de indivíduos mais fragilizados por sua aparência física, opção de gênero, timidez ou qualquer outro atributo pessoal correlacionado com uma vaga e cruel categoria de “losers”, os perdedores na “corrida” social pelo sucesso.
Nem sempre os professores e os profissionais de apoio e orientação – como pedagogos e psicólogos – tem a chance de acompanhar alunos – ou seus parentes – de forma adequada para prever ataques de “mass murder” como os ocorridos. Da mesma forma, não é possível “cliniquizar” todas a sociedade e manter um psicólogo de plantão dentro de cada sala de aula. Assim, tais ataques – malgrado suas particularidades e do seu desenho – não são, e dificilmente poderiam ser, previstos e, logo, prevenidos. Mas, por outro lado, a determinação da polícia de Newtown, Connecticut, em explicar a razão do ataque seja inútil. Poderão explicar, em detalhes, como seu “deu” o ataque. Mas, sua “explicação” escapa a Sandy Hook, em Newtown, Connectcut – há uma razão maior, mas ampla, insidiosa, que paira sobre todo o sistema educacional norte-americano.
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Mass Murder e Política
Wright Mills, num linguagem precisa, insistia que processos que se repetem no conjunto da sociedade e causam enorme dano e dor, mesmo mal-estar social, não podem, de forma alguma, ser atribuídos a motivos ou causas pessoais do tipo preguiça, baixo esforço ou baixa estima, ausência de talento ou incapacidade social ou distúrbios mentais. Bem ao contrário, o quanto de tais “distúrbios” tem origem em processos sociais cruéis e excludentes? Ao seu tempo, Wright Mills combatia o brutal individualismo liberal e o darwinismo social que explicava sucessos e insucessos das pessoas, num a sociedade altamente competitiva, exclusivamente através da “garra” e vontade de vencer de cada um. Colocando-se na contramão dos mitos americanos do “self made men” e da ideia de que todos vencem, se trabalham o suficiente para isso, na América, Mills vislumbrava uma sociedade já atingida por frustrações e pelo mal-estar que podia rapidamente expressar-se em repentinas explosões de ira.
A divisão popular da sociedade entre “pessoas de sucesso” e “losers”, os perdedores, já se expressa, assim, nos primeiros anos de vida e nas primeiras escolhas de jovens adolescentes, em especial num clima de competição – muitas vezes, vezes demais, desleal e cruel – no interior da própria escola. Eleições e concursos frequentes, mobilizações em torno de competições e torneios, o incentivo a mostrar um perfil de vencedor e de celebridade “popular” criam, no conjunto da sociedade, mas em especial na escola, um clima de verdadeira guerra social. O romance, de terror note-se bem, de Stephen King, chamado “Carrie, a estranha”, ambientado numa “high school”, de 1974, consagrou, de forma alegórica, o clima exacerbado e cruel de exclusão das diferenças no sistema educacional norte-americano, a cegueira de mestres e funcionários e o clima de linchamento moral. Quando tais pessoas tem acesso fácil e livre – como Adam Lanza – a um arsenal de armas automáticas são dadas as condições básicas para o desastre.
Mills, com sua delicadeza incisava – bem ao contrário de Stephen King - afirmava: aquilo que se repete e atinge amplas camadas sociais não é um problema “pessoal” e, sim, uma questão social.
A teimosia dos políticos, e dos especialistas americanos, em não discutir a livre venda de armas, a segurança nas escolas e programas de educação que valorizem o trabalho social, os objetivos de equipe e que diminuam as “guerras” entre grupos de “losers” e de “populars” nas escolas é, claramente, parte causal dos massacres.
O recuo, durante a campanha eleitoral de 2012, do Presidente Obama em colocar com clareza a questão da livre venda e porte de armas automáticas – algumas com capacidade de luta em campos de guerra total -mostra uma tremenda e indesculpável rendição perante os mitos da direita conservadora e reacionária norte-americana. Além, é claro, do lucrativo negócio de armas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

UMA IMAGEM QUE VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS


A EUROPA DO FUTURO DEVERÁ SER SOCIAL

Tribune La construction européenne autour de la seule dimension écono­mique et monétaire révèle crûment son absence de réalité en temps de crise.

Libération
La crise que traverse la construction de l’Union européenne amène à s’interroger sur la notion de citoyenneté. L’histoire de l’Europe depuis deux siècles nous enseigne que nous construisons et exerçons chacun notre citoyenneté comme un tout avec ses trois dimensions : ­démocratique (avec la façon dont on est écouté et entendu), économique (l’emploi surtout) et sociale (avec les poli­tiques publiques permettant l’accès ­effectif aux droits fondamentaux).
......
Ce sont les problèmes rencontrés et l’expérience des solutions apportées qui consentent à juger de la légitimité des institutions, locales et nationales, européennes et globales. Là où le vote n’est pas obligatoire, l’évolution des taux de participation d’une élection à l’autre donne une indication de cette légi­timité. La construction européenne autour de la seule dimension écono­mique et monétaire révèle crûment son absence de réalité en temps de crise. Dans ce contexte, l’art de gouverner consiste à mettre en place des politiques publiques, sociale et démocratique qui permettent aux résidents un avenir partagé dans l’espace économique ­unifié. La légitimité des institutions et l’intériorisation par chacun d’être ­citoyen dans cet espace impliquent que les trois dimensions de la citoyenneté y aient toute leur place.
Les dimensions sociale et démocratique ne sont pas régies dans le même espace que la dimension économique. ­Les politiques publiques sont presque ­to­ta­lement renvoyées à l’espace ­national, sans pouvoir s’appuyer sur une redistribution significative des ­richesses produites dans l’ensemble de l’Union.
ver aqui o texto todo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ESCOLHA O SEU CANDIDATO AUTARQUICO-POR BEJA COM TODOS

"Por Beja com Todos" convida a participar na escolha dos candidatos

Tendo em conta a importância atribuída à democracia participativa e os meios de que dispõe, o movimento “Por Beja com todos” convida todos os cidadãos do concelho de Beja a participarem na escolha dos principais candidatos aos órgãos autárquicos. Para tal, poderão durante o mês de Dezembro propor, através do e-mail do movimento, nomes para candidatos a candidatos a presidente da Câmara Municipal, a presidente da Assembleia Municipal e a presidente da Junta de Freguesia, a apoiar pelo movimento “Por Beja com todos”.

Depois de, em Janeiro, os órgãos dirigentes do movimento terem seleccionado os nomes para candidatos a candidatos aos referidos órgãos autárquicos, com base nos critérios definidos, em Fevereiro poderão votar, através da Internet e, se possível com urna itinerante, naqueles nomes.
Depois daquela votação, os órgãos dirigentes do movimento selecionarão os nomes dos candidatos a apoiar pelo movimento “Por Beja com todos”, como cabeças das listas à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e à Assembleia de Freguesia, tendo em conta os resultados das votações, os critérios definidos e ouvidos os votados. Os critérios a ter em conta na escolha dos candidatos, a apoiar pelo movimento “Por
Beja com todos” serão:

  • Vontade; Identificação com os princípios do movimento;
  • Disponibilidade;
  • Idoneidade;
  • Competência;
  • Experiência;
  • Liderança;
  • Trabalho de equipa;
  • Capacidade para o diálogo;
  • Conhecimento do concelho;
  • Notoriedade / Reconhecimento e Simpatia

JANTAR CONVÍVIO DO MOVIMENTO "POR BEJA COM TODOS"

CONVITE PARA JANTAR DE CONVÍVIO
Convidamos todos os subscritores, aderentes e amigos do Movimento a participarem num jantar convívio a realizar no dia 14 de Dezembro com início às 19horas e 30m.
Local: "o INÁCIO - Avenida Condes da Boavista, nº 66
Santa Clara de Louredo (Boavista)
O Jantar conta com: entradas, prato à escolha entre 3 hipóteses:
- ensopado de borrego,
- bacalhau conventual,
- carne de porco com ameijoas,
Para terminar:
- Fruta ou doce,
- o vinho da casa, a cerveja e sumos estão incluídos no preço total, assim como o café.
Preço: euros 12,00.
Agrdecemos que façam a reserva, até ao dia 12 inclusive, indicando o(s) prato(s) preferido(s) através do e-mail porbejacomtodos@gmail.com , para o telemóvel 96 685 54 82, ou ainda no própio restaurante.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Quase metade dos deficientes visuais depende de prestações sociais


Segundo o estudo, 60% dos deficientes visuais têm dificuldade em andar em espaços públicos Paulo Pimenta/Arquivo


Muitos vivem isolados, são dependentes de terceiros e vivem em dobro o flagelo do desemprego. Este é o retrato dos deficientes visuais em Portugal, traçado pela Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (Acapo). Um estudo realizado pela associação revela que quase metade dos deficientes visuais, 49%, depende de prestações sociais para viver.
O documento, apresentado nesta segunda-feira em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, traça um retrato “preocupante” dos deficientes visuais, explica Paulo Pedroso, professor de sociologia no ISCTE e coordenador do estudo.
A taxa de emprego dos cegos e amblíopes em idade activa é metade (32,9%) da taxa de emprego nacional (62,9%). Já a taxa de desemprego é quase o dobro da que se regista entre a restante população – no primeiro trimeste deste ano, 29% dos invisuais não tinha trabalho, enquanto que a taxa nacional era de 15,6%.
ver mais aqui

Esta televisão é para surdos que se querem fazer ouvir


Notícias à medidaDesde 2009 que a equipa da SurdoTv trabalha quase sem recursos humanos e materiais, para informar os surdos sobre o que se passa no país, no mundo (através da LGP internacional) e na sua própria comunidade. A programação não é diária, depende da actualidade. O telejornal, designado “Notícias Destaque”, dura meia hora e é normalmente emitido de três em três meses, a menos que haja um acontecimento importante de última hora. Nesse intervalo, são emitidos outros blocos informativos, alguns temáticos. Eventos como o congresso realizado na Universidade Lusófona, a 16 e 17 de Novembro, organizados pelas associações de surdos, têm cobertura garantida.
“Falamos do que se passa na política, na sociedade, na comunidade surda”, explica o director de informação. “Lemos os jornais, procuramos na Internet, e destacamos os temas mais importantes para os surdos”, acrescenta. É como um fato feito por medida. Por exemplo, numa notícia sobre as taxas moderadoras na saúde, são abordadas especialmente as condições em que os utentes com incapacidade igual ou superior a 60% podem pedir isenção do pagamento.
“É como ter um canal temático”, afirma Josélia Neves, professora do Instituto Politécnico de Leiria e especialista em tradução audiovisual e legendagem para surdos. Mesmo que os canais de televisão nacionais generalistas fornecessem todos os conteúdos adaptados aos deficientes auditivos – o que ainda não acontece – a SurdoTv continuaria a fazer sentido, considera. “É uma televisão orientada para uma minoria, respeitando todas as contingências da LGP. O amadorismo faz com que não haja filtros ou interesses e isso é magnífico”, diz a especialista. E vaticina: “Daqui por uns anos, estará ali a história da surdez em Portugal.”
Em três anos, 120 mil pessoas acederam ao site, segundo Fernando Padeiro. Mas os espectadores desta televisão têm de saber LGP para perceber os conteúdos. “Não temos material nem dinheiro para pagar a quem possa fazer a introdução do som, ou a legendagem”, lamenta o director-geral da SurdoTv.
O trabalho que fazem é “completamente voluntário”, explica Fernando Padeiro, que fundou o projecto com a irmã, Alda Padeiro, e Walter Matos. Hélder Duarte juntou-se-lhes pouco depois. A empresa Missão Descobrir – Comunicação em Língua Gestual, que presta serviços de interpretação em LGP e na qual são todos sócios, fornece o único apoio financeiro da SurdoTv.

DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

International Day of Persons with Disabilities - 3 December
Secretário-geral apela aos governos para "assumir responsabilidades", através do Conselho da Europa padrões
Estrasburgo, 3 de Dezembro de 2012 - Conselho da Europa Secretário Geral Thorbjørn Jagland pediu aos governos de hoje a usar normas do Conselho da Europa para proteger e capacitar os milhões afetados pela deficiência como ele marca o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência .

"O tema deste ano da remoção de barreiras para criar uma sociedade inclusiva e acessível é um lembrete do quanto precisa ser feito para garantir que as pessoas com deficiência possam viver uma vida independente e ativo. Isto não é apenas sobre as barreiras físicas, tais como design ambiental ou o acesso ao transporte, é também sobre a remoção de preconceito, estigma, rejeição e exclusão.

"Os governos já dispõem de meios eficazes para combater essas barreiras em Carta do Conselho da Revista da Europa Social e da recomendação de 2009 sobre design universal. Nosso Plano de Acção para a Deficiência 2006-2015 oferece formas específicas em que os governos podem eliminarem os obstáculos existentes e evitar a criação de novos.

"Este trabalho é essencial para melhorar a vida não só para a cerca de 15% da população mundial, que tem algum tipo de deficiência, mas também para as suas famílias e amigos, e para toda a comunidade. Passemos agora para fazer isso, maior minoria do mundo, uma parte integral da sociedade. "
Conselho da Europa Direcção de Comunicações
Tel: +33 (0) 3 88 41 25 60
Fax: +33 (0) 3 88 41 39 11